Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte,
viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio,
meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor,
o homem deixou-o cair novamente no rio.
Foi então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.
Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada.
Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
"Mestre, deve estar doendo muito!
Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso?
Que se afogasse!
Seria um a menos!
Veja como ele respondeu à sua ajuda!
Picou a mão que o salvara!
Não merecia sua compaixão!"
O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
"Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha."
Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender
e aceitar as pessoas com quem nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o
outro,
mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes,
sabendo que cada um dá o que tem e o que pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo.
Cada qual conforme sua natureza, e não conforme a do outro.
Muito bom esse texto José,perfeito quando diz "Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha"...que nossa natureza seja essa, de ajudar sem esperar que a natureza de quem recebe seja a mesma.
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirLindo!!!
Quem nos dera sermos sempre, essencialmente, nós mesmos?
Desejo-lhe muuita autenticidade de coração...
Paz!
Abraços fraternos